Uma dos maiores desafios vividos, atualmente, pelos gestores de nossas empresas, é a complexidade do ato de comunicar. Se quisermos acertar na nossa fala é importante selecionarmos bem as palavras e gestor que iremos utilizar.
Existe, nas empresas, aquela comunicação planejada, onde os gestores se preparam e escolhem bem as palavras e os gestos para se expressarem. Contudo, existe aquela comunicação informal, dos corredores, do dia a dia, que acaba não sendo tão planejada assim, e, por isso, talvez seja a que mais preocupa, em termos de “estragos” que podem causar nos relacionamentos e nas equipes.
Se as palavras são tão poderosas, por que nem tudo o que a gente quer acontece? Porque, às vezes, o que dizemos que queremos é diferente do que realmente desejamos.
As nossas palavras e gestos são mais poderosos para fazer acontecer o que queremos, quando o inconsciente está sintonizado com o consciente. Esse equilíbrio é o ideal. O que queremos de verdade e, o que dizemos que queremos, tem que ser a mesma coisa, senão a nossa comunicação perde a força e s...
Afinal o que está havendo com o tempo, que parece estar sempre apressado?
Nosso sentimento diário é que nosso tempo nunca é suficiente para realizarmos tudo que está previsto em nossa agenda. Tem faltado tempo e sobrado angústia. Tudo parece se acumular: novas tecnologias pra dominar, e-mails pra responder, metas a alcançar, amigos pra visitar, filmes pra ver, livros pra ler e coisas pra organizar...
Nossa sensação é de que estamos sendo atropelados pelo excesso de compromissos e tem nos faltado tempo para dedicar a alguém ou a alguma coisa.
As respostas podem vir de várias fontes, apontando para o modelo da sociedade contemporânea, para a política de redução de custos das empresas que tem levado a um quadro de colaboradores cada vez menor e com exigências de qualidade cada vez maiores. Soma-se a isso um cenário de crise econômica, associada à competitividade acirrada, fator que induz as pessoas a se submeterem a regras abusivas. No cenário atual, trabalhar mais que oito horas por dia e levar trabalho pra casa, tem se tornado rotina.
O excesso de urgência tem nos dominado e nos feito sentir que estamos ficando sempre atrás do que há de novo.
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Como implementar um modelo de gestão que favoreça resultados de qualidade e o sucesso organizacional, tem sido a busca contínua da alta gestão das empresas.
Pensando nesse desafio, acreditamos que para obter este resultado as empresas precisam se comprometer com quatro princípios essenciais: legitimidade, confiança, comunicação e eficácia.
Legitimidade – Dentro de uma organização, a legitimidade depende da “aceitação”, da participação e do impacto que os colaboradores, individualmente ou em equipe, tenham em relação às verdadeiras decisões e atividades diárias da empresa, concordando com o resultado final e com o processo pelo qual esse resultado deve ser conseguido. O que sustenta, de fato, a legitimidade é a confiança.
Confiança – Deriva do modelo de gestão que é estabelecido pelos gestores, pautado na transparência e participação de todos os colaboradores, fazendo com que os mesmos sejam capazes de se arriscar e ser vulneráveis. Ao proceder assim, eles estabelecem um padrão cíclico em que cada um está disposto a confiar no outro, em grau cada vez maior.
Comunicação - É a parte fundamental da gestão. É ingrediente fundamental na formação efetiva de uma equipe e na interação entre pessoas. Envolve um diálogo aberto, transparente e objetivo entre as partes, no qual, cada uma, não só consulta a outra, mas permite que esta influencie decisões e resultados. A comunicação efetiva resulta de uma ruptura das barreiras “nós/eles” e leva ao estabelecimento de confiança...
Segundo a etimologia da palavra, criatividade está relacionada com o termo criar, do latim creare, que significa dar existência, sair do nada, estabelecer relações até então não estabelecidas, visando determinados fins.
Não é nenhuma novidade que as empresas, ao buscarem novos talentos para integraram seus quadros, nutrem sempre o desejo de que esse novo colaborador que chega, traga em seu repertório de competências, a capacidade de inovar, ser ousado, de pensar fora do quadrado e de apresentar ideias inovadoras, colocando à disposição da empresa o seu poder criativo.É fato que o ambiente organizacional tem se alterado, nos últimos anos, muito em função das incertezas do mercado. E é nesse ambiente altamente volátil que a criatividade precisa acontecer, contudo, o que a maioria dos gestores não costuma considerar é que ela fatalmente irá modificar os ambientes de trabalho e as atividades das pessoas. Essas mudanças incidem sobre o uso e interpretação da informação que é a base das ideias, e isto só é possível acontecer em ambientes flexíveis e abertos, que possam estimulá-la.
Momentos de turbulência, como esse que estamos atravessando em nosso país, representam um mega desafio para quem ocupa posição de gestão, nas nossas empresas. O fato atrai nossa atenção porque vem acompanhado de forças de transformação de todos os tipos, que agitam as águas do mercado. De uma vez só crise política e crise econômica aceleram o ritmo das mudanças.
Neste novo contexto, como deverão se comportar os gestores, para que consigam manter suas equipes preparadas para entregarem seus melhores resultados?
Uma coisa é certa, seja qual for a estratégia adotada, fracassarão aqueles que não compreenderem a importância das pessoas, dentro de seus times.
De outra maneira podemos dizer que, para atingir seus objetivos, nessa economia impulsionada pela incerteza, terão de se concentrar nas pessoas. Os gestores com os melhores resultados serão aqueles que estiverem próximos de seus colaboradores, de maneira estratégica e inovadora. Apoiar os colaboradores e motivá-los a superar seus limites, será o desafio central dos meses que virão pela frente.
Trata-se realmente de um desafio.
Os gestores, atualmente, estão gerenciando forças de trabalho em processo de mudança e criando ambientes de trabalho que harmonizem a lucratividade com as demandas de uma nova geração de profiss...