É comum associar os conceitos de criatividade e inovação ao Mundo das Artes e a considerá-los expressão de ideias e ações muito originais.
Contudo, neste século as empresas estão vivenciando um momento de fragilidade, ansiedade, não linearidade e incompreensão, características do Mundo BANI. No presente, uma ideia para se destacar, além de ser original, também deve estar em sintonia com as demandas deste novo cenário.
De alguma forma ela deve oferecer soluções inovadoras voltadas para pessoas e processos, contribuindo para a sustentabilidade do negócio.
É fato que o ambiente organizacional tem se mostrado cada vez mais vulnerável, muito em função das incertezas do mercado. E é nesse ambiente altamente incerto e não linear que a criatividade e a inovação precisam acontecer, contudo, o que a maioria das empresas não costuma considerar é que ela fatalmente irá modificar os ambientes de trabalho e as relações com os colaboradores. Essas mudanças incidem sobre o uso, a interpretação e a internalização da informação que é a base das ideias, e isto só é possível acontecer em ambientes abertos, flexíveis e acolhedores, que possam estimulá-la.
Não é nenhuma novidade que as empresas, ao buscarem novos talentos para integraram seus quadros, nutrem sempre o desejo de que esse novo colaborador que chega traga em seu repertório de competências a capacidade de ousar, de pensar fora do quadrado e de apresentar ideias inovadoras, colocando à disposição da empresa o seu poder criativo.
Fica cada vez mais evidente que as empresas, para se manterem competitivas neste mundo BANI, precisam de gente que tenha espírito inovador, que saiba imaginar e que consiga desafiar o convencional.
A capacidade criativa e inovadora é um talento que permeia processos de liderança, negociação, tomada de decisão, entre outros, que fazem parte do repertório de ações de nossos profissionais. Os profissionais com este talento desenvolvido terão maiores chances de permanecerem e contribuírem com as empresas, desde que tenham espaço e sejam motivados a explorarem essas habilidades.
O caminho para estimular soluções inovadoras é dar autonomia às pessoas no que se refere aos meios, ou seja, ao processo, mas não necessariamente aos fins.
Autonomia no processo estimula a possibilidade de ir além, sair do convencional. Por exemplo, quando a empresa permite que os colaboradores participem e contribuam na tomada de decisão de como determinado trabalho deverá ser realizado, a empresa estimula o surgimento de novas ideias… o que, por si só, é um fator motivador gerando nestes profissionais o sentimento de responsabilidade e comprometimento com o resultado.
Se liga nessas 4 condições que fazem com que os colaboradores sejam mais criativos e inovadores em suas empresas:
- Se sentirem motivados principalmente pela vontade, pela possibilidade de realização e por se sentirem desafiados.
- Receberem, de fato, autonomia e estímulos compatíveis com sua capacidade.
- Perceberem que empresas onde trabalham são capazes de deixar claro quais são seus reais objetivos.
- Conviverem com líderes que reconheçam esforços inovadores e recompensem por isso.
Em contrapartida, empresas que estimulam a adoção de uma gestão pautada na pressão, levam seus colaboradores ao esgotamento…
Sem estímulo adequado … não há processo criativo!
Que tal você, empresário, refletir sobre isso?
- O modelo de gestão praticado no seu negócio tem sido capaz de atrair e reter profissionais criativos e inovadores?
- Será que você está sabendo aproveitar o máximo do potencial da sua equipe, a ponto de fazer com que se sinta valorizada e desafiada para mudar os resultados do seu negócio?
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Carla Limongi e Sandra Faria
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